Por que o blog?

Há quatro anos, quando comecei estudar teologia no Seminário do Sul, assisti a uma aula que mudou radicalmente a minha forma de enxergar a fé, a igreja e a vida cristã. A aula era de História da Formação Bíblica, ministrada pelo doutor em Ciências da Religião Valtair Miranda. Ele discorria a respeito de algumas peculiaridades da igreja primitiva e de como os textos sagrados chegaram no formato que conhecemos hoje, quando, num instante, ele abriu um parênteses:
“Vocês já repararam que em toda data importante para o cristianismo os meios de comunicação divulgam matérias atacando Jesus? Perceberam que muitos acabam atordoados com essas matérias e também com livros como o Código da Vinci? Isso acontece porque a nossa fé é cheia de muletas. Precisamos quebrar as muletas da nossa fé”.
De súbito, fiquei atordoado, me perguntando quais seriam as muletas da minha própria fé. Depois de uma longa jornada, decidi que lidaria com esse tema de maneira mais especial e que, provavelmente, eu jamais o fecharia. Resolvi que dedicaria tempo estudando a respeito, tentando entender a fé, identificando suas muletas para, quem sabe, quebrá-las.
Tudo que será postado aqui, direta ou indiretamente, terá a ver com a busca de uma fé livre, sem amarras, sem muletas, que ao invés de andar mancando, corre livre, leve e solta em direção a Deus.
Convido você a caminhar junto comigo nesta jornada, ajudando-me a encontrar muletas e construindo caminhos. No entanto, cuidado! Como disse C.S. Lewis uma vez: “Há um momento em que as crianças que estão brincando de polícia e ladrão em casa ouvem um barulho diferente e se perguntam: `será que não é um ladrão de verdade?`. Da mesma maneira, as pessoas que estão brincando de religião podem perceber algo diferente e se perguntar: `será que não encontramos Deus de verdade?”.

  1. Paula Andrea (amiga de Dilce)

    Que legal Maiquel! Achei super interessante a proposta do seu blog. Falar sobre fé num mundo confuso como o nosso é realmente um desafio. Penso que com todos os seus questionamentos, você conseguirá pôr em prática um dos mais lindos conselhos de um homem que desenvolveu uma fé segura, livre e relevante para o seu tempo – o apóstolo Paulo. Se ele estivesse aqui nesse tempo diria:
    – Parabéns Maiquel, Você está entendendo o que é estar preparado para responder com segurança, qual a razão da esperança que existe em seu coração.
    Gostei muito e pretendo aprender bastante aqui. Deus te abençoe e te dê muito conhecimento para compartilhar com seus leitores.
    Com carinho, Paula Andrea.

  2. Tenho tentado, assim como vc, deixar de lado a institucionalização religiosa, quebrar minha amarras e jogar fora as muletas.
    Sabe Maiquel, acho que a melhor maneira de difundir minha fé é deixando que me vejam por inteiro, sem amarras. Eu sou o reflexo do que acredito e pra isso não posso viver, não posso acreditar em tudo o que me contaram.

    Como dizia JC Ryle:

    “A experiência provê a dolorosa prova de que as tradições, uma vez engendradas, são primeiramente tidas como úteis, depois consideradas necessárias, até finalmente serem transformadas em ídolos. Todos têm que se curvar diante delas ou haverá punição.”

    Não me ajoelho mais!

    Abração e fica firme na fé

    Marcos Araújo
    mcaraujo.adv@hotmail.com

  3. Olá, Marcos, o seu blog é excelente. Li o texto que vc me recomendou. Mais uma vez agradeço as palavras e percebo que tivemos uma história de vida bem parecida em termos de igreja. Um grande abraço…

  4. Só queria deixar registrado aqui que tenho acompanhado suas mensagens através do face e gosto muito! Continue com seu textos que tanto tem me ajudado. Creio que ajuda muitas pessoas também!

  5. Hilda m g Pereira

    Recomendo doze passos e doze tradições.. Um profundo conhecimento sobre Deus. Espiritualidade, fé que funciona e sobre si mesmo!

  6. Ta de parabéns! Continue nessa vibe! MUITO BOM!!! \o/

  7. Fabricio Rabello

    motivos perfeitos!!!! Deus abençoe

  8. Múcio Cardoso dos Santos

    A Crença no meu entendimento é muito semelhante a fé cega ou a fé de bengala, poque quem crer, acha,pensa, imagina que sabe, mas não sabe ainda, é como um intelectual, que tem muitas informações mas não tem o conhecimento, que é a vivência daquilo que aprendeu teoricamente. A grande maioria das pessoas pensam por idéias já pensadas, e não por idéias próprias e quando fala teoricamente ou de suas crenças passam a dúvida.Agora a FÉ no verdadeiro sentido da palavra, como vc muito bem a definiu, como a fé livre e solta, sem amarras, é quando você diz que vai transpor um EVEREST, um problema ou uma dificuldade e o coração já considera feito, aqui já não exite dúvidas.Certa vez perguntaram a um grande sábio em uma sabatina sobre temas profundos sobre a natureza humana e finalizaram com uma última pergunta: Carl G Jung, você como um cientista do comportmento humano e um estudioso das religiões comparadas, você acredita em Deus. Ele na sua simplicidade, naturalidade e espontaneidade respondeu o seguinte:, Existiu um uma determinada etapa ou fase de minha vida que eu precisava acreditar em Deus, hoje eu não preciso mais de crer, hoje eu sei. (Essa comunhão com Deus encontra-se em seu ùltimo livro Memórias e reflexões). Muito semelhante a experiência do Apostolo Paulo quando disse:, já não sou eu mais quem vivo, mais o Cristo quem vive em mim. Portanto Crer é apena uma etapa ante de Saber.

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